A crise financeira pela qual o Brasil passa pode dificultar a vida de empreendedores, trazendo perdas e recessão. Mas não dos que estiverem preparados para enfrentar os tempos difíceis. Confira nossas dicas e veja como vender mais e melhor em 2016 e superar as turbulências do mercado.

Superando a crise em 2016

Saber como vender mais e melhor pode não ser o suficiente para enfrentar tempos difíceis. É um aspecto importante, claro, mas apenas aumentar o número de clientes pode não ser o suficiente para que o empreendedor passe incólume por uma crise financeira. Saber organizar a empresa para passar por esse momento é um passo importante.

Segundo o especialista em Gestão e Marketing Weder Carneiro, o primeiro passo para que uma empresa consiga driblar a crise é contextualizar a situação pela qual a empresa passa.

Identificar como está o cenário, o histórico dos fatos positivos e negativos para o negócio, a situação atual e a busca de informações são tarefas essenciais nesse período. “É necessário olhar para a empresa, para o mercado e, especialmente, ter os objetivos alinhados aos valores, missão e visão do negócio”, afirma o especialista.

Para Carneiro, o empreendedor deve criar um planejamento e executá-lo em alinhamento com os funcionários. “Deve-se alinhar os objetivos do negócio com os funcionários, que precisam saber onde a empresa quer chegar, que tipo de clientes vai priorizar, qual o portfólio de serviços vai prestar e como será essa entrega para o cliente”.

Dessa forma, o funcionário terá maior capacidade de participar e auxiliar no planejamento, desde que a comunicação seja limpa e clara. “Se o atendimento precisa ser efetivo, é necessário explicar o que isso significa, já que cada um pode interpretar a palavra de formas diferentes”, ensina o especialista.

Como vender mais e melhor com o neuromarketing

Uma boa estratégia para descobrir como vender mais e melhor pode estar no neuromarketing, novo campo de estudos que busca compreender o comportamento do consumidor. Segundo o especialista em vendas Guilherme Machado, o conceito é a chave para compreender a lógica de consumo, impulsos e motivações das pessoas.

“O neuromarketing ajuda a elaborar novas estratégias com base nas reações neurológicas a determinados estímulos externos. Segundo essa ciência, a maior parte das nossas decisões de compra são tomadas em nível inconsciente, exigindo que o vendedor consiga impactar o inconsciente do consumidor com memórias, emoções e experiências positivas para influenciá-lo na sua decisão de compra”, destaca.

Segundo Machado, ao estudar o cérebro humano, é possível compreender como são formadas as conexões neurais e, consequente, de que forma é tomada uma de decisão. “O objetivo é tornar as ações de marketing mais eficazes, posicionando uma marca ou um produto na mente do seu cliente e aumentando o poder de persuasão de venda”, afirma.

Uma das primeiras técnicas do neuromarketing diz respeito às informações visuais, como outdoors e panfletos, por exemplo. “As informações visuais são efetivas porque o nervo óptico é muito mais rápido que o nevo auditivo, então qualquer informação visual chega muito mais rápido à mente do cliente”, diz Machado.

Além disso, o neuromarketing ensina também que se deve evitar que o consumidor tenha que pensar demais. “É importante explicar tudo de forma fácil e mastigada, para que ele não tenha dúvidas, pois quem tem dúvida não gosta do que ouve e, por consequência, não efetua a compra”, ensina.

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Fonte: Destino Negócio


 

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