ão adianta abrir o consultório e cruzar os dedos, esperando que a campainha toque. Aliás, se você trabalha em um prédio que oferece diversos consultórios, existem grandes chances de que você seja dominado pela ansiedade e pelo desespero, pensando nas contas e nos investimentos versus os retornos.

Para evitar esses problemas e criar um negócio que tende ao lucro, prosperando mais a cada dia, é preciso estudo e planejamento. Não queremos montar um consultório que seja fadado ao fracasso, logo ao encarar a primeira crise. Queremos um consultório que tenha sua base sólida e que conheça os caminhos mais curtos para seguir nos períodos de maior dificuldade.

Para que você deslanche com um marketing bem feito na saúde, tema do artigo de hoje, vamos indicar as etapas que você precisa seguir para criar um planejamento estratégico matador para o seu negócio. Então, mãos à obra, para conquistar o seu merecido espaço ao sol.

 

Importância do marketing na saúde

Existe uma dica do mundo dos negócios que pode parecer meio estranha à primeira vista:

Não basta ser. Também é preciso parecer ser.

Mas antes de torcer o nariz, deixe que eu explique o que quero dizer com essa frase.

Você fez uma faculdade, participa de grupos de estudo, cursos de pós-graduação, entre outros. Além disso, procura sempre ler revistas e periódicos na sua área, para estar antenado com as descobertas e tendências no seu universo de atuação. Isso é ser.

Para “parecer ser” você deve investir também em atitudes que reforcem seu esforço em ser um profissional de qualidade.

Pendurar os diplomas na parede é uma ótima forma de mostrar parte de seus esforços. A cópia de matérias em jornais colocadas no consultório e no seu site também são uma publicidade positiva. Há, ainda, o seu bloco de receituário, que pode conter suas titulações (mestrado, doutorado, pós-doutorado, especializações) em universidades de peso no Brasil e no exterior. Tudo isso é permitido e ajuda a criar uma imagem de autoridade em seu meio de atuação.

No entanto, quem nos dera se só isso resolvesse nossos problemas, não é mesmo?

Essas pequenas ações acabam gerando um burburinho, uma propaganda boca a boca positiva sobre suas referências e seu trabalho. Assim, você faz com que seus pacientes fiquem satisfeitos com o atendimento e o indiquem para o seu círculo de amigos, colegas e familiares.

Mas infelizmente sabemos que, se você deseja passar por momentos de crise com tranquilidade, depender apenas do boca a boca não é a melhor opção. Imagine deixar o seu faturamento mensal depender apenas de indicações de seus pacientes? Toda uma formação exemplar para depender da boa vontade de seus pacientes?

Nós, aqui da Phigital, não acreditamos muito nisso.

Toda empresa (sim, seu consultório é uma empresa!) que quer crescer e se tornar reconhecida precisa investir em sua própria imagem, oras!

Então, não tenha vergonha de parecer ser tão bom quanto você já é! A única publicidade que não pode de forma alguma é a mentirosa.

 

Principais etapas do marketing na saúde

Imagino que a sua pergunta agora seja: “como é que eu faço o meu plano de marketing na saúde?”. Separamos abaixo as principais etapas com uma explicação de como elas funcionam.

 

Análise da situação atual

Como andam os seus negócios? Qual a porcentagem de pacientes que não retornam depois da primeira consulta e como anda o fluxo de novos pacientes? Como você lida com os horários vagos? Como faz a gestão de sua cartela de pacientes? O que faz para que seus pacientes mantenham o acompanhamento em seu consultório?

Ao colocar na ponta do lápis todas as informações sobre o cenário atual fica mais fácil perceber os erros e acertos para começar a traçar os caminhos rumo ao sucesso.

O primeiro passo que deve ser feito é, sem sombra de dúvidas, um bom planejamento. E isso é tão importante, mas TÃO IMPORTANTE, que a sua falta representa a principal causa de morte das pequenas empresas, nos primeiros anos de operação, segundo o SEBRAE.

Um dos documentos mais importantes que faz parte do início de operação de qualquer empresa é o PLANO DE NEGÓCIOS. E, em pesquisa com profissionais de saúde, descobrimos que menos de 1% desses profissionais fizeram o plano de negócios do próprio consultório.

Muitos não sabem nem por onde começar!

 

Conhecimento do seu público-alvo

Dependendo da sua especialidade, fica mais fácil saber quem são os seus pacientes e como se comportar e se colocar.

Exemplo clássico? Consultórios que atendem crianças que contam com brinquedos na sala de espera e apostam num ambiente mais descontraído até mesmo dentro da sala de consulta. Os beneficiados na são apenas os pequenos, mas os tomadores de decisão, os responsáveis, que acabam preferindo quem sabe e entende as necessidades.

Conhecer o público alvo profundamente é fundamental para que você norteie suas campanhas e o seu tom para conversar justamente com quem você quer por perto. Se seu público é mais jovem, um tom mais informal e descontraído. Se é mais idoso, um tom mais próximo e acolhedor.

Criar a PERSONA (estereótipo do seu paciente ideal) é simplesmente fundamental para qualquer consultório que se preze! Com o público-alvo bem identificado, fica muito mais fácil encontrá-lo, no meio da multidão (e mais barato também!).

Análise da concorrência

Partindo do exemplo acima, podemos também entender um pouco sobre a concorrência. Os brinquedos e a personalização da sala de consulta são até um diferencial entre quem lida com crianças, mas é preciso estudar tudo o que os outros médicos da mesma especialidade oferecem. Horários diferenciados, marcação e acompanhamento da espera via internet… Assim, é possível estabelecer a média de preços de consulta, benefícios, quem atende cada plano de saúde e etc.

Conhecer a concorrência é um passo estratégico para organizar o seu posicionamento de marca.

Como você quer ser conhecido? O que você faz de diferente? Por que deveríamos marcar uma consulta com você ao invés de marcar com o seu concorrente?

Um bom posicionamento de marca é o que fará você ser lembrado por quem mais te interessa: seu público-alvo ideal.

 

Definição das estratégias e ações

De posse de todas essas informações, está na hora de desenhar o seu planejamento. Vale, aqui, praticar o exercício mental de se colocar no lugar do paciente para poder mudar o ponto de vista e oferecer as melhores soluções.

Pesquisas de satisfação podem ajudar muito a te ajudar a encontrar os melhores caminhos.

E, com essas informações em mãos, começamos a destrinchar os melhores caminhos e formas de atuação. Com base nessas definições, vamos escolher o tom a usar no site, como abordar os pacientes pelo telefone ou e-mail, quais os assuntos mais interessantes para abordar com conteúdos digitais em nosso blog bem como quais as facilidades oferecer para os nossos seguidores.

Aqui é importante listar ações das mais simples às mais complicadas, levantando custos e investimentos necessários.

 

Estabelecimento de um cronograma

Só que não adianta fazer tudo isso e não estabelecer prazos. Portanto, separe as metas entre curto, médio e longo prazo persiga os objetivos traçados. Ah, e os erros fazem parte. Portanto, calma e acompanhamento são fundamentais.

 

Avaliação da eficácia

E aí, quais os resultados essas estratégias estão te trazendo? Sem medir os resultados, não adianta muito todo o trabalho pesado que foi feito. Lembra que logo no início você fez uma análise de ambiente, repleto de números essenciais?

Compare com o cenário atual, levante o que não deu certo, o que foi sucesso e prepare-se para a próxima rodada. Afinal, marketing bom é marketing com qualidade e continuidade.

Não vou mentir. Dá trabalho, sim. Mas – garanto! – vale a pena. Aos poucos você verá que muitos dos esforços iniciais vão promover melhorias inclusive na forma de realizar a parte burocrática do trabalho, deixando que você tenha mais tempo para fazer o melhor, atender o paciente com qualidade.

O marketing na saúde serve para isso: ajudar você a trabalhar o quanto quiser e com mais qualidade. Portanto, invista nele para crescer!

E aí, ficou com alguma dúvida, tem alguma ideia ou comentário? Fale com a equipe do blog abaixo!

 

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